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Como o Japão lida com o envelhecimento rápido de sua população



Detentora do maior percentual de idosos sob a população mundial, o Japão enfrenta o grave fenômeno do progressivo envelhecimento de seus habitantes. Desde 1985, a proporção de idosos em comparação ao restante da sociedade japonesa aumentou rapidamente em apenas duas décadas, sendo três vezes mais rápido que países como Noruega e Suécia. Para o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), é emergente a discussão sobre as problemáticas que envolvem o envelhecimento da população mundial, em prol dos desafios enfrentados atualmente quanto à expansão destes entre a fronteira transgeracional nos próximos anos.

Com essa celeridade do aumento do percentual de idosos da população japonesa, as repercussões sociais são mais acentuadas. O envelhecimento gera consequências socioeconômicas primordiais, que resultaria em possíveis falecimentos dos sistemas governamentais no futuro, em razão da diminuição da população economicamente ativa e em uma economia estagnada, redundando em conflitos intergeracionais.

Segundo o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, “Se os idosos, saudáveis ​​e motivados, puderem fazer uso das suas experiências e sabedoria, o Japão ainda terá muito espaço para um maior crescimento.”

Para amenizar esses efeitos, o principal objetivo do Japão é aumentar a taxa de fecundidade para, assim, equilibrar a porcentagem de jovens e idosos no país. Portanto, o governo japonês, desde 1990, expandiu suas políticas públicas para cumprir essa meta, com medidas de assistência financeira para pais, licença de maternidade e paternidade e aumento de creches. Os propósitos secundários constituem-se, por exemplo, da implementação de políticas de diminuição de taxa de suicídios dos jovens - novamente, para manter-se um equilíbrio das porcentagem das faixas etárias existentes no país - .

Para amenizar esse problema, o Japão apoiou o Plano de Acção Internacional de Viena sobre o Envelhecimento de 62 pontos, na qual baseava-se em questões como saúde e nutrição, proteção dos consumidores idosos, habitação e ambiente, família, bem-estar social, segurança de rendimento e emprego, educação e recolha e análise de dados de investigação.

O Japão almeja lidar com este tema sem que haja diminuição do número de pessoas no país e com uma grande resistência à flexibilização da imigração

Referências Bibliográficas



https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/37851

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-20042021-150414/en.php

https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/licoes-do-japao-e-da-holanda-sobre-o-envelhecimento.ghtml

https://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1300584-5602,00-JAPAO+JA+TEM+MAIS+DE+MIL+CENTENARIOS+DIZ+PESQUISA.html

http://www.filologia.org.br/rph/ANO23/69supl/041.pdf

https://news.un.org/pt/tags/departamento-de-assuntos-economicos-e-sociais

https://www.pucminas.br/minionu/Comites/Paginas/undesa2023.aspx

https://jornal.usp.br/ciencias/o-que-o-envelhecimento-populacional-do-japao-pode-ensinar-ao-brasil/

https://japan.kantei.go.jp/98_abe/statement/201801/_00003.html

https://www.un.org/en/global-issues/ageing